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Prevenção de Infecções Hospitalares: medidas cruciais para a segurança
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024 >> Postado por Vanessa Indeba
A frequência das infecções hospitalares é uma preocupação persistente nos sistemas de saúde no mundo inteiro.
Estudos epidemiológicos indicam que, apesar dos avanços significativos na medicina, um número substancial de pacientes adquire infecções durante a sua estadia em ambientes hospitalares.
Por esse motivo, é crucial reconhecer que muitas infecções hospitalares podem ser prevenidas com facilidade mediante a implementação de medidas específicas e protocolos de segurança.
A implementação dessas práticas não apenas preserva a integridade dos pacientes, mas também reforça a confiança na qualidade dos serviços de saúde oferecidos pelos hospitais.
A relevância da cultura de segurança do paciente
A cultura da segurança do paciente refere-se a um conjunto de valores, atitudes e práticas compartilhados por todos os membros de uma instituição de saúde, com o propósito de mitigar riscos e promover um ambiente seguro.
Em um contexto hospitalar, onde existe uma maior interação entre profissionais de saúde, pacientes e tecnologias médicas é elevada, a cultura da segurança é um fator determinante na prevenção de erros e na promoção de práticas assistenciais eficazes.
Ela enfatiza a comunicação aberta, a transparência, a aprendizagem contínua e a responsabilidade coletiva, criando um ambiente propício para a identificação precoce de potenciais ameaças à segurança do paciente.
Quando os pacientes percebem que a instituição está comprometida com a segurança, isso fortalece a relação terapêutica e aumenta a satisfação do paciente. A confiança é fundamental para a adesão ao tratamento.
Tipos de riscos encontrados no ambiente hospitalar
No ambiente hospitalar, os riscos relacionados à higiene desempenham um papel crucial na segurança dos pacientes e na prevenção de infecções. Alguns dos principais tipos de riscos nesse contexto incluem:
Riscos físicos
Um dos principais desafios físicos é a prevenção de quedas, que podem resultar em lesões graves. Pisos escorregadios, obstáculos mal posicionados e a condição física dos pacientes são fatores que contribuem para esse risco.
Além disso, acidentes relacionados ao uso de equipamentos médicos representam outra categoria de riscos físicos. A manipulação incorreta ou mal funcionamento de dispositivos pode resultar em lesões para os profissionais de saúde e, potencialmente, para os pacientes.
A falta de protocolos de limpeza adequados para esses utensílios pode levar à propagação de agentes patogênicos, aumentando os riscos de infecções hospitalares.
Riscos químicos
Os riscos químicos constituem uma preocupação essencial devido à presença de substâncias tóxicas e agentes químicos utilizados em diversos procedimentos médicos e de limpeza.
A exposição prolongada a essas substâncias ou sua administração em quantidades inadequadas podem causar efeitos adversos, destacando a necessidade de protocolos estritos de manuseio e treinamento apropriado para a equipe hospitalar.
Um ponto crítico é o manuseio de substâncias tóxicas em procedimentos específicos, como quimioterapia e radioterapia. Profissionais de saúde que trabalham nessas áreas estão sujeitos a riscos químicos significativos devido à natureza dos agentes utilizados.
Riscos biológicos
Um desafio significativo nessa esfera é a propagação de infecções hospitalares, que podem ocorrer devido a falhas na higiene, práticas inadequadas de lavagem das mãos e o uso de equipamentos médicos contaminados.
A disseminação dessas infecções representa não apenas uma ameaça direta à saúde dos pacientes, mas também aumenta a carga sobre os sistemas de saúde, exigindo medidas rigorosas para prevenir sua ocorrência.
O manuseio de fluidos corporais e materiais biológicos é outra área crítica em que os riscos biológicos são evidentes. Profissionais de saúde envolvidos em procedimentos médicos, como cirurgias e coletas de amostras, estão expostos a esses riscos.
Medidas para reduzir as infecções hospitalares
A redução desses riscos é uma prioridade fundamental para garantir a segurança dos pacientes e profissionais, principalmente em relação às infecções. Diversas medidas podem ser implementadas para minimizar esses riscos:
Higienizar as mãos com frequência
Lavar as mãos assume um papel central na redução das infecções hospitalares, sendo reconhecida como uma intervenção fundamental para interromper a cadeia de transmissão de patógenos.
A prática adequada de lavagem das mãos é uma linha de defesa simples, mas altamente eficaz, feita por todos no ambiente. O processo envolve o uso de água e sabão, com uma técnica apropriada de fricção para garantir a remoção eficaz de sujeiras, bactérias e vírus.
Além disso, o uso de soluções alcoólicas para as mãos é uma opção valiosa em situações em que a água e o sabão não estão prontamente disponíveis.
Esterilizar materiais a cada uso
A prática da esterilização garante que esses materiais sejam completamente livres de microrganismos antes de cada utilização, reduzindo substancialmente o risco de transmissão de patógenos entre pacientes.
Seja um bisturi ou um endoscópio, a necessidade de eliminar todos os microrganismos desses dispositivos é evidente, considerando o potencial impacto na saúde dos pacientes.
Materiais classificados como críticos e semicríticos, que entram em contato direto com áreas normalmente estéreis do corpo ou fluidos corporais, demandam uma atenção ainda mais rigorosa. Esses incluem instrumentos cirúrgicos e dispositivos invasivos.
A escolha e aplicação dos métodos de esterilização, como autoclave, radiação ou produtos químicos esterilizantes, são adaptados ao tipo de material e equipamento, garantindo a eficácia do processo.
Optar por materiais de uso único durante os cuidados
A utilização de materiais descartáveis durante os cuidados médicos minimiza o risco de transmissão de patógenos entre pacientes, uma vez que esses materiais são descartados após cada utilização, evitando a contaminação cruzada.
A escolha de materiais descartáveis abrange uma ampla gama de produtos, desde seringas e luvas até aventais e campos cirúrgicos.
A praticidade e conveniência associadas ao uso de materiais descartáveis agilizam os procedimentos clínicos, permitindo uma abordagem eficiente e segura no atendimento aos pacientes.
Limpeza e desinfecção dos ambientes
Essa medida preventiva visa a redução do número de microrganismos presentes em superfícies e em áreas críticas, onde a transmissão de patógenos pode ocorrer.
A higiene ambiental abrange desde a limpeza rotineira de superfícies até a desinfecção de áreas críticas, como salas de cirurgia e unidades de terapia intensiva.
A escolha dos produtos de limpeza, bem como a frequência desses procedimentos, são fatores cruciais para garantir a eficácia dessa medida.
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