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Desinfecção de Instalações de Saúde: guia completo para Segurança Hospitalar

quinta-feira, 16 de maio de 2024 >> Postado por Vanessa Indeba
A desinfecção de instalações de saúde é importante para promover um ambiente hospitalar livre de contaminação e assegurar a saúde dos pacientes e colaboradores. Além disso, há diretrizes estabelecidas para que hospitais e clínicas sigam à risca para evitar proliferação de bactérias.

Passo a passo do guia de limpeza das áreas de saúde.
Confira alguns passos que contribuem para que a limpeza nos hospitais ou nas clínicas aconteça de maneira correta e também possa possibilitar uma higienização efetiva de cada espaço e equipamentos.
1. Identificar os Agentes Patogênicos:
Em primeiro lugar, é preciso saber quais são os tipos de agentes patogênicos presentes em instalações de saúde, como bactérias, vírus, fungos e protozoários.
Como também, se faz necessário saber suas vias de transmissão, incluindo contato direto, gotículas respiratórias, contato com superfícies contaminadas e transmissão por veículos (água, alimentos etc.).
Dessa forma, vai conseguir traçar estratégias para iniciar de forma efetiva a desinfecção das instalações de saúde, hospitalar ou clínica.
2. Selecionar os produtos desinfetantes:
Escolha desinfetantes apropriados para diferentes superfícies e materiais, levando em consideração a eficácia contra uma ampla gama de microrganismos.
Verifique se os produtos são seguros para uso em ambientes de saúde e se estão registrados e aprovados pelos órgãos reguladores competentes.
Uma vez que produtos tóxicos podem trazer consequências graves, por exemplo, irritações na pele e quando entram em contato com a corrente sanguínea pode levar a óbito.
3. Determine os locais de cada tipo de higienização
Para que a equipe de limpeza saiba como deve realizar a higienização das áreas é preciso determinar cada uma, assim vão usar os métodos e os produtos adequados de acordo com o espaço ou a superfície.
Limpeza concorrente
A limpeza concorrente deve ser todos os dias, enquanto o paciente está hospitalizado e ocupando o leito. Ela inclui a remoção de sujeira dos pisos, superfícies de equipamentos, banheiros, móveis e organização geral do ambiente.
O objetivo é manter os espaços limpos e livres de sujeira, minimizando os riscos de contaminação para pacientes e profissionais de saúde, ou seja, diferente das outras, precisa ser feita todos os dias. Geralmente , nesse tipo de limpeza usar água, sabão, movadol ou álcool 70.
Limpeza terminal

É uma limpeza abrangente, e é realizada regularmente, com desinfecção quando necessário, para reduzir a sujeira e os micróbios. Tem uma programação pré-determinada para acontecer semanalmente.
Esse tipo de limpeza envolve a higienização dos pisos, paredes, tetos, janelas, banheiros, móveis e áreas de contato frequente, como maçanetas e portas.
Além disso, é dividida em áreas críticas, áreas semicríticas, áreas não críticas:
- Áreas críticas: Nelas devem utilizar desinfetantes potentes e equipamentos específicos para garantir a descontaminação completa de superfícies e equipamentos sensíveis.
- Áreas semicríticas: Como são áreas com o menor risco de contaminação usa-se desinfetantes de nível intermediário ou de baixo nível, como compostos de amônia quaternária, álcool isopropílico e hipoclorito de sódio diluído.
- Áreas não críticas: São áreas com um nível baixo de contaminação, então é aconselhável usar produtos de limpeza comuns, como detergentes neutros, sabão líquido, água sanitária diluída e desinfetantes de baixo nível.
4. Princípios básicos para a limpeza
- Evitar varrer superfícies a seco para evitar dispersão de microrganismos, optando pela varredura úmida com rodo e pano, exceto áreas externas.
- Usar dois baldes de cores diferentes para solução de limpeza e enxágue, trocando a água com frequência.
- Separar panos de limpeza para superfícies móveis e fixas.
- Iniciar a limpeza da área menos contaminada para a mais contaminada.
- Limpar paredes de cima para baixo e pisos em sentido unidirecional, do fundo para a porta.
- Utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) como luvas, avental, botas, máscaras e óculos.
- Para áreas críticas e semicríticas, limpar o piso com água e detergente, enxaguar e aplicar água sanitária. Para superfícies móveis, utilizar álcool 70% para desinfecção, repetindo a aplicação três vezes.
- Não deixar panos de chão de molho após o término da tarefa, enviá-los à lavanderia ou lavar em tanques apropriados e secar ao sol.
Estabeleça uma auditoria
Uma boa forma de monitorar se a limpeza está sendo de acordo com os protocolos é ter uma auditoria que verifique e faça intervenções quando necessário.
- Defina os objetivos: Determine o propósito da auditoria, como garantir a conformidade com os padrões de limpeza, identificar áreas de melhoria ou garantir a segurança dos pacientes.
- Estabeleça critérios de avaliação: Desenvolva um conjunto claro de padrões e diretrizes de limpeza, incluindo procedimentos específicos para diferentes áreas do hospital.
- Selecione a equipe de auditoria: Escolha membros da equipe com experiência em limpeza hospitalar e treine-os para conduzir auditorias de forma consistente e imparcial.
- Desenvolva uma lista de verificação: Crie uma lista detalhada de itens a serem avaliados em cada área, incluindo limpeza de superfícies, desinfecção de equipamentos e reposição de materiais.
- Estabeleça um cronograma de auditorias: Determine a frequência das auditorias com base na criticidade das áreas, podendo ser diárias, semanais ou mensais.
- Realize auditorias de forma sistemática: Execute as auditorias de acordo com o cronograma estabelecido, seguindo a lista de verificação e registrando todas as descobertas de forma precisa.
- Analise os resultados e tome medidas corretivas: Após cada auditoria, analise os resultados, identifique áreas de não conformidade e implemente ações corretivas para resolver quaisquer problemas encontrados.
- Acompanhe o desempenho ao longo do tempo: Monitore continuamente o desempenho da limpeza hospitalar por meio de auditorias regulares e ajuste os procedimentos conforme necessário para garantir padrões consistentes de limpeza e segurança.
Quais são os equipamentos de proteção para a limpeza hospitalar?
Cada colaborador da limpeza precisa ter Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para se proteger da exposição dos produtos químicos e também das bactérias e dos germes que podem estar nas superfícies e nos equipamentos, e se ele tiver contato sem nenhuma proteção pode ser contaminado.
Dessa forma, é preciso utilizar luvas, aventais e máscaras faciais, eles ajudam também a evitar a contaminação cruzada entre as áreas limpas e sujas, são diversos benefícios que o (EPI) promove, além de assegurar a equipe responsável pela higienização.
Invista em bons produtos e treine a sua equipe
Os produtos de limpeza são agentes fundamentais para promover uma higienização efetiva, para remoção completa das bactérias, dos vírus e fungos.
Além disso, precisam ser seguros, para que possam ser usados nas áreas sensíveis, salas cirúrgicas e nos quartos dos pacientes, e não trazer danos à superfície e nem à saúde das pessoas que frequentam os ambientes.
Por isso, invista em produtos de qualidade como os da Indeba, que são comprovados e aprovados pela Anvisa e trazem bons resultados.
Como também, é importante buscar meios de capacitação para a equipe de limpeza, para que possam usar métodos adequados para cada tipo de higienização e saibam usar de forma efetiva os produtos de limpeza.